A adesão do país liderado por Teodoro Obiang voltou a ser adiada, segundo a Declaração Final da Cimeira divulgada pela CPLP, e, ao contrário do que aconteceu há dois anos na reunião de Luanda, não há qualquer prazo estabelecido para voltar a debater o assunto.
A Declaração de Maputo refere que a adesão da Guiné Equatorial, que já detém o estatuto de observador, dependerá de “convergir com os objetivos e princípios orientadores da comunidade”, para o que contará com o apoio de “um grupo permanente de acompanhamento conjunto”.
Desafios da liderança moçambicana
O Presidente da República, Armando Guebuza, fez saber que os desafios no contexto da presidência moçambicana nos próximos dois anos é a promoção do reforço da cooperação, não somente a nível intracomunitário como também com outros organismos sub-regionais, regionais e internacionais, em busca de sinergias para assegurar a implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, sempre em articulação com os Estados-membros.
O país irá, igualmente, continuar a promover uma maior aproximação da organização aos diversos parceiros, tais como a sociedade civil, as instituições académicas, o sector privado e as organizações especializadas da família das Nações Unidas. Tais desígnios serão materializados através da troca de experiências, mobilização dos diferentes parceiros, reforço do multilateralismo e do diálogo entre diferentes actores.