Após uma explosão de infecções neste domingo (11) reduziram para poucas dezenas os novos casos positivos da covid-19 nas últimas 24 horas, porém com novos surtos em Maputo, Nampula e na Zambézia. “Estamos ainda a registar um redução consistente do número de casos, mas ainda estamos na 2º onda, não há ainda sinais de estarmos a iniciar a 3ª onda” da pandemia respiratória causada pelo novo coronavírus esclareceu o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde que avisou “preocupa neste momento é que a taxa de positividade” que na semana finda foi de 13,8 por cento.
Sem testar novos casos suspeitos em sete províncias as autoridades sanitárias identificaram nas últimas 24 horas apenas 34 novos infectados pelo SARS-CoV2 – entre eles 32 moçambicanos e dois estrangeiros – todos em resultado de transmissões locais que aumentaram para 68.792 o cumulativo de casos positivos registados em Moçambique desde Março de 2020.
Novos surtos eclodiram com 18 novos infectados pela Cidade de Maputo, oito pela Província de Maputo, seis pela Província de Nampula e dois na Província da Zambézia.
“Estamos ainda a registar um redução consistente do número de casos, ainda estamos na 2º onda (da pandemia), não há ainda sinais de estarmos a iniciar a 3ª onda”, esclareceu o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde.
De acordo com o Dr. Sérgio Chicumbe as autoridades da Saúde estão preocupadas com “a taxa de positividade ainda está muito próxima do limiar de 10 por cento (13,8 por cento), que é um indicador muito importante usado pelo país para preparação sobre a possibilidade de aumento do número de casos a qualquer momento”.
“Estamos a notar uma variação ao longo dos dias do número de casos testados e encontrados, esta é uma fase muito crítica porque é fácil que estes casos residuais persistam e sejam potenciais iniciadores. Ainda não iniciamos uma 3ª onda, como acontece na Europa e no Norte da América, mas temos ainda uma situação de risco”, acrescentou o Dr. Chicumbe.
Entretanto mantém-se em 791 o cumulativo de vítimas mortais da pandemia respiratória que surgiu em 2019 na China e subiu ligeiramente, para 54, o número de doentes nos covidários em resultado de cinco novos internamentos e cinco altas hospitalares.