Moçambique voltou a registar óbitos pela pandemia respiratória, na Cidade e Província de Maputo, e reduziram para pouco mais de meia centena dos doentes nos covidários. Apesar dos poucos novos infectados que têm sido diagnosticados o Ministério da Saúde alerta “a covid-19 ainda está entre nós, o que requer uma contínua tomada de medidas que evitem a ocorrência de novas infecções, com todas as consequências sócio-económicas conhecidas”.
“Lamentamos a notificação de dois óbitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24h, ambos do sexo masculino, nacionalidade moçambicana e de 70 e 73 anos de idade. Destes, um (1) óbito foi declarado no dia 12/09/2021 e um (1) no dia 13/09/2021” anunciou a Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública, Dra. Maria Benigna Matsinhe, que actualizou para 1.894 o cumulativo de vítimas mortais da pandemia no país.
A Dra. Maria Benigna Matsinhe disse ainda, em conferência de imprensa, nesta segunda-feira(13), que estão internados nos covidários 63 doentes na sequência de seis novos internamentos e de dez altas hospitalares.
Entretanto mais 52 indivíduos testaram positivo para o SARS-CoV-2, todos em resultado de transmissões locais, sendo 45 de nacionalidade moçambicana, que elevaram para 149.259 o cumulativo de casos positivos registados no país, desde Março de 2020.
O @Verdade apurou que a Província de Nampula passou a ter 1.028 casos activos com a identificação de 21 novos infectados na Cidade de Nampula.
Outros surtos eclodiram com 12 novos infectados na Cidade de Maputo, oito na Cidade de Pemba, cinco na Cidade de Xai-Xai, dois no Distrito de Búzi, um na Cidade da Beira, um no Distrito de Namuno, um no Município de Mandlakazi, e um na Cidade da Matola.
“Estes dados nos dão uma imagem de estabilidade em baixa da doença, muito por mérito da efectividade das medidas tomadas pelo Governo, assim como do comportamento de cada um de nós. Estamos todos satisfeitos, mas queremos, como é habitual, alertar que a covid-19 ainda está entre nós, o que requer uma contínua tomada de medidas que evitem a ocorrência de novas infecções, com todas as consequências sócio-económicas conhecidas”, alertou a Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública.