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COSATU insta o governo sul-africano a usar fundos do seu próprio bolso e não do sistema e-toll

O maior grupo sindical da Àfrica do Sul, Cosatu, apelou pelos trabalhos duma equipe de peritos para encorajar o governo a fazer uso dos seus próprios fundos destinados às infra-estruturas, ao invês do uso de fundos subsequentes do sistema e-toll, as portagens electrónicas virtuais a serem implementadas a partir de finais de Abril na Província de Gauteng, para cobrir os custos da manuntenção de estradas.

Esta segunda-feira, o secretário geral da Cosatu, Zwelindzima Vavi, deu resposta às alegações tornadas públicas, última semana, segundo as quais a companhia responsável pelo projecto irá beneficiar de cerca de 800 milhões de randes, a moeda sul-africana, provenientes do valor a ser cobrado pela implementação das portagens electrónicas virtuais, e-toll.

O braço de investimentos da união sindical, Kopano Ke Matla, detem acções na companhia de costrução Raubex, a responsável pela contrução da estrada R21, como parte do Projecto de Melhoria da Auto-Estrada de Gauteng ( província que engloba as cidades de Joanesburgo e Pretória).

Entretanto, foi tornado público recentemente que os cerca de 800 milhões de randes serão obtidos a luz do pagamento das portagens electrónicas virtuais, denominadas de e-toll.

Kopano Ke Matle e a Cosatu, terão encaixado cerca de 24 milhões de randes do negócio, como detentores de 3% da companhia Raubex.

Vavi afirmou que tanto a Raubex como a união sindical, não sabiam que o dinheiro a ser cobrado aos autombilistas seria o que beneficiaria o fundo deste projecto, visto que o governo simplesmente tornou público esta informação recentemente e não no período do concurso público, bem como no acto da construção.

A Cosatu, no entanto, na voz do seu secretário geral, Zwelindzima Vavi, advertiu que a união sindical mantém ainda a sua decisão, a de se abster da implementação das portagens electrónicas virtuais, e-toll.

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