“Conversas do Fim do Mundo” é o título da nova obra do escritor moçambicano Marcelo Panguana, a ser lançada esta Quinta-feira (13), em Maputo. A cerimónia terá lugar no Instituto Camões – Centro Cultural Português.
Marcelo Panguana é autor de obras como, “As Vozes que Falam Verdade” (1987), “A Balada dos Deuses” (1991), “O chão das coisas” (2003) e “Como um Louco ao Fim da Tarde” (2010).
Ele considera-se incansável para falar do que vê, vive e sente. Panguana considera-se ainda um escritor que não inventa, mas sim, que usa os “chãos” que tem para contar várias histórias com o devido cuidado de se perder no texto.
“Conversas do Fim do Mundo” ainda guarda consigo novidades em jeito de críticas de obras literárias moçambicanas, reflexão filosóficas, análise de assuntos existenciais e, como não podia faltar, um olhar pelo estilo característico das suas abordagens, interogações sobre o país onde vive e de onde é.
“Estou a cumprir as minhas obrigações como escritor e como cidadão. Vou falar do país, das coisas que vejo no quotidiano e de outros textos que produzi ao longo dos últimos tempos, na sua maioria já publicados em jornais, revistas e alguns inéditos”, explicou o escritor ao @Verdade.
A avaliar pelas declarações do autor, “Conversas do Fim do Mundo” será o prenúncio da lucidez de um literato. “A literatura não pode ser tida apenas como uma forma de proporcionar prazer, mais do que isso, a literatura é uma forma de intervir”.
Marcelo Panguana tem 61 de idade, e “Conversas do Fim do Mundo” não tem nada a ver com o fim da sua carreira, pois para ele “um escritor não morre”.