As condições básicas dos camponeses e de desenvolvimento do sector privado moçambicano continuam a ser difíceis, devido ao acesso “muito limitado” ao capital por estes grupos da população moçambicana.
Para minimizar a situação, a Embaixada alemã, em Maputo, acaba de colocar à disposição destes grupos uma linha de crédito de perto de 957 milhões de meticais para o financiamento de microprojectos e contribuir para a melhoria das necessidades básicas das camadas mais desfavorecidas da população.
Como condição para aceder ao referido fundo, a Embaixada exige que “os materiais e utensílios necessários para a realização dos projectos devem ser adquiridos em Moçambique”, para geração de novos empregos e aumento da renda dos pequenos agentes económicos.
Frisa-se, entretanto, que desde 1998 até ao presente ano de 2013 a Alemanha canalizou para programas de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique cerca de 31,7 biliões de meticais, situação que faz com que Moçambique se torne num dos 10 maiores beneficiários da ajuda deste país no mundo.
Os meios financeiros da Alemanha canalizados para Moçambique são “contribuições financeiras não reembolsáveis”, destaca a representação diplomática alemã, apontando a Educação, Saúde, Turismo, descentralização, desenvolvimento rural e fortalecimento do sector privado como as áreas que mais beneficiam do apoio daquele país.