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Construção do BRT inicia próximo ano em Maputo

Arrancam em Agosto de 2015, com término previsto para finais de 2017, as obras de construção das faixas exclusivas de transporte público articulado, designado BRT (Bus Rapid Transit, em inglês), na capital moçambicana.

Para o efeito, segundo o vereador dos Transportes no Conselho Municipal da Cidade de Maputo, João Matlhombe, serão alargadas as avenidas Eduardo Mondlane, das FPLM, Acordos de Lusaka e a circulação de veículos entre a sexta esquadra e o “Ponto Final” vai ser alterada. Ele esclareceu que o BRT não vai extinguir os actuais transportes semicolectivos, mas deverão circular em rotas alternativas a serem identificada.

O projecto está orçado em 225 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 45 milhões de dólares são dos cofres da edilidade. Será construído um corredor exclusivo para teste tipo de transportes públicos, com cerca de 17 km e, posteriormente, compradas 63 autocarros articulados (BRT) com capacidade de transportar 140 passageiros cada.

As faixas de rodagem serão constituídas por 20 estações (paragens) e quatro terminais com uma plataforma elevada e nivelada de acordo com a porta dos autocarros em alusão, os quais serão controlados via online através de câmaras de vigilância a ser instaladas ao longo do percurso, com vista a controlar a entrada de viaturas que não façam parte do sistema de transporte público urbano e possíveis infracções.

A operar em quatro rotas, nomeadamente Magoanine/Museu, Magoanine/Praça dos Trabalhadores, Magoanine/Praça dos Trabalhadores e Praça dos Combatentes/Museu, os 63 autocarros deverão transportar cerca de 53 milhões de passageiros por ano, 166 mil por dia e 18.500 por hora.

O bilhete será adquirido por via electrónica nas estações e será subsidiado pelo Governo. Haverá dois tipos de serviço: o expresso, nas rotas Magoanine/Museu e Magoanine/Praça dos Trabalhadores; e o normal, nas rotas Magoanine/Praça dos Trabalhadores e Praça dos Combatentes/Museu. Espera-se que com a introdução deste projecto reduza, significativamente, o tempo de viagem nas rotas abrangidas.

Matlhombe explicou que os transportadores privados serão integrados no novo sistema de transporte, mas para tal deve se organizar em associações ou cooperativas, bem como sujeitarem-se a “respeitar o novo padrão de autocarros devido às características das estações”.

Os veículo vão funcionar nos moldes do sistema de caminho-de-ferro, geralmente subterrâneo, destinado ao transporte rápido de passageiros em meios urbanos, vulgo metro. As portas abrir-se-ão sem auxílio de neuma pessoa e não haverá cobradores.

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