O Conselho de Negócios Inclusivos (CNI), criado em Outubro deste ano, com vista à implementação de iniciativas empresariais economicamente rentáveis, ambiental e socialmente sustentáveis, desenvolvidas numa base de relacionamentos de longo prazo com as comunidades de baixa renda, foi, há dias, oficialmente lançado em Maputo.
A nova entidade nacional é constituída pelo sector privado, entidades públicas, organizações não-governamentais e da sociedade civil. Propõe-se a prover assistência técnica a empresas e comunidades. De acordo com um comunicado enviado ao @Verdade, o CNI espera que a sua implementação nas grandes empresas faça com que as comunidades adquiram uma participação no capital dos grandes investimentos em curso no país.
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Rogério Manuel, disse que a agremiação que dirige, ciente da responsabilidade das empresas no desenvolvimento económico e na inserção das comunidades de baixa renda, não hesitou em liderar o processo de constituição daquele Conselho.
“Acreditamos que a prosperidade económica e social de um país depende da estabilidade social e segurança material básica de todos, que só são possíveis através da distribuição de renda mais justa e na participação de todos os estratos da sociedade na criação de riqueza”, disse.
Aiuba Cuereneia, ministro da Planificação e Desenvolvimento, referiu que o Governo encoraja os investidores a integrarem as comunidades nas suas cadeias de produção, fornecimento, distribuição e consumo. “As comunidades podem inclusivamente ser parceiras dos negócios do sector privado, detendo uma percentagem do capital social nestes empreendimentos”, rematou.