Foram, recentemente, apuradas as quatros obras literárias para a fase final da 2ª edição do Prémio Literário Mia Couto, nomeadamente “Kwashala Blues”, de Jessemusse Cacinda, “Estórias trazidas pela ventania”, de Adelino Albano Luís, “Da asa do vento, a poeira do fogo”, de Rungo Novela, e “As ancas do camarada chefe”, de Sérgio Raimundo.
O prémio anual, que compreende as categorias de poesia e prosa, foi lançado em Junho de 2023, na cidade da Beira, província de Sofala, no âmbito das celebrações dos 25 anos da Cornelder de Moçambique (CdM), e constitui uma iniciativa desta concessionária do Porto da Beira, em parceria com a Associação Literária Kulemba.
O anúncio das obras premiadas terá lugar a 12 de Setembro próximo, na cidade da Beira, sendo que os membros do júri desta 2.ª edição são: Lourenço do Rosário (presidente), Teresa Manjate, Marcelo Panguana, o angolano Ondjakie e a brasileira Tânia Macedo. Trata-se de uma iniciativa que visa estimular a produção literária de qualidade no País, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente.
O vencedor de cada categoria do prémio é agraciado com o valor pecuniário de 400 mil meticais. Para a categoria da prosa, nos anos pares, o prémio será atribuído ao melhor livro de conto, e, nos anos ímpares, ao melhor romance.
Assim sendo, neste ano de 2024, o prémio distinguirá um livro de contos. Importa realçar que, ano passado, na sua primeira edição, em que foram aceites excepcionalmente obras publicadas em 2021 e 2022, foram vencedores Bento Baloi, com a obra “No Verso da Cicatriz”, na categoria de romance (prosa com ficção), e Belmiro Mouzinho, com “Pétalas Negras ou a Sombra do Inanimado”, na categoria de poesia.
