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Confrontos no Iêmen matam 4 soldados e 18 militantes

Quatro soldados e 18 militantes morreram nos confrontos, esta Quinta-feira, no sul do Iêmen, perto duma capital provincial que é controlada, desde Maio, por militantes islâmicos, segundo autoridades locais.

Os aviões prestaram apoio às forças do Exército durante os combates nos subúrbios de Zinjibar, capital da província de Abyan, que está parcialmente dominada por rebeldes.

Depois de 11 meses de protestos contra o presidente Ali Abdullah Saleh, o Iêmen está à beira duma guerra civil, e os militantes islâmicos aproveitam a instabilidade para tentar firmar as suas posições.

“Os intensos combates continuaram o dia todo, e a força aérea e a artilharia foram usadas”, disse uma autoridade local à Reuters, informando que o total dos mortos havia subido para 22.

Antes, um paramédico relatou que os corpos dos soldados e de alguns militantes haviam sido levados para um hospital militar em Áden, no sul.

O governo diz que os militantes são ligados à Al Qaeda local, que os Estados Unidos consideram ser a mais perigosa “filial” da rede militante, responsável por operações como um frustrado atentado num avião de passageiros com destino aos EUA em 2009.

Em Sanaa, a capital do Iêmen, o líder tribal Hamid al-Ahmar, próspero empresário e membro do partido de oposição islâmico Islah, disse que Saleh deveria ser levado ao julgamento, numa posição que contraria um acordo que concede imunidade ao presidente durante um período de transição para um novo governo.

A imunidade proposta pelo governo para Saleh equivale a “negligenciar o sangue do povo iemenita”, disse Ahmar numa nota, referindo-se a centenas de pessoas mortas durante os protestos de 2011 no país, o mais pobre da Península Árabe.

Muitos manifestantes defendem também que Saleh, no cargo há 33 anos, seja levado ao julgamento. Esta quinta-feira, o ministro iemenita dos Transportes disse à Reuters que o país deve renegociar um acordo de parceria com a empresa DP World para gerir o terminal de contentores de Áden.

O ministro acusou a empresa de Dubai de não cumprir as suas obrigações.

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