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Competitividade empresarial é refém da falta de potenciação em Moçambique

A competitividade das Pequenas e Médias Empresas moçambicanas depende do reforço da facilitação dos procedimentos de negócio, redução dos custos da mão-de-obra e melhoria da sua qualidade, bem como das taxas aduaneiras na exportação de matéria-prima e da elaboração de um modelo macro-económico estruturado, dentre outros.

A indicação foi feita esta sexta-feira (17), em Maputo, num seminário sob o lema “A Competitividade das Pequenas e Medias Empresas no Contexto da Exploração de Recursos Naturais. O Caso de Moçambique”.

O director-executivo adjunto da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Eduardo Macuácua, disse que as Pequenas e Médias Empresas não devem ser desvalorizadas à semelhança do que acontecido no país devido à descoberta dos recursos naturais.

Segundo a fonte, a situação actual do país, no que concerne a competitividade, tem vindo a decrescer comparativamente aos países da região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADCA), apesar de que dispõe (Moçambique) de muitos recursos para catapultar a economia nacional. Há falta de uma cadeia de produção e abastecimento de produtos.

Para inverter esse problema, Macuácua indicou que é preciso potenciar as Pequenas e Médias Empresas para que possam produzir para o mercado interno, assegurar a renda e os postos de emprego para a população local.

Para além disso, deve-se investir mais na formação de recursos humanos para fazer face à robustez do sector industrial, que tende a absorver maior parte da mão-de-obra qualificada do país.

Para o orador do seminário, Martin Webber, a competitividade empresarial implica criação de uma cadeia de negócio capaz de gerar uma economia forte capaz de oferecer facilidade na aquisição da terra, capital social, tecnologias e outras ferramentas que dinamizem uma competitividade em pé de igualdade com a indústria transformadora.

O sector empresarial deve estar preparado para responder à mudança da dinâmica do mercado internacional, que poderá, nos próximos anos, aumentar o custo de trabalho, escassez de profissionais competentes, apreciação da taxa de câmbio e consequente aumento das taxas de exportação, dentre outros, pressagiou Webber.

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