Cento e doze membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), entre oficiais superiores, subalternos e sargentos foram patenteados, na terça-feira (14), em Maputo. No acto, o comandante-geral, Bernardino Rafael, exigiu respeito ao dever de profissionalismo e empenho no combate à criminalidade e aos acidentes de viação.
O grosso dos policiais que foram concedidos patentes pertence à banda policial de diferentes pontos do país.
Bernardino Rafael, comandante-geral da PRM, disse que o patenteamento é forma de reorganização do sector.
Aos colegas que não exercem as suas funções com profissionalismo, ele sugeriu que se submetam-se à reciclagem.
“Temos a plena consciência de que somos muitos que precisamos melhorar cada vez mais a nossa profissão e categoria profissional”, afirmou a fonte e apontou que o desfaio da PRM é colocar cada membro no lugar que merece, em função do trabalho que faz.
Segundo o comandante-geral, uma das condições para um policial desempenhar melhor as tarefas que lhe são incumbidas com vista à manutenção da segurança e da ordem públicas é assegurar que ele esteja satisfeito na sua categoria profissional.
No ano passado, prosseguiu Bernardino Rafael, foram promovidos 5.500 elementos da instituição que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei.
Este número “é apenas um quarto do efectivo que pretendemos cobrir. Ainda temos 4.250 oficiais” à espera da mesma sorte.
“Ninguém está esquecido. Todos vocês merecem o mesmo tratamento”, disse e vincou que é preciso a Polícia não vergar diante do combate ao crime e à sinistralidade rodoviária.
Bernardino Rafael fez saber que pelo menos 603 pessoas morreram no primeiro semestre deste ano, em todo o país, contra 510 no ano passado, devido 810 acidentes de viação, contra 775 em igual período de 2017.
No que à criminalidade diz respeito, houve registo de 9.682 casos nos primeiros seis meses deste ano, contra 11.427 em igual período do ano transacto.
Num outro desenvolvimento, o comandante-geral pediu o envolvimento dos colegas, em particular, e da sociedade, em geral, nas acções que evitem que as estradas sejam continuamente regadas de sangue.
Cada membro da Polícia, mesmo que não seja de trânsito, assuma a tarefa de educar aos cidadãos a travessarem uma estrada/rua, bem como aos automobilistas a respeitarem as regaras de condução, sublinhou.