O Standard Bank apoia a produção e distribuição gratuita de 25 mil exemplares de livros da “Colecção Gosto de Ler”, lançada segunda-feira, 18 de Agosto, na cidade de Maputo, pela Fundação Fernando Leite Couto (FFLC). Trata-se de obras de cinco autores moçambicanos, nomeadamente Mia Couto, Paulina Chiziane, João Paulo Borges Coelho, Albino Magaia e Lília Momplé, que retratam a riqueza cultural e histórica do País.
O apoio, inserido nas celebrações dos 130 anos do Standard Bank em Moçambique, visa promover a literatura moçambicana e incentivar o hábito de leitura no seio dos adolescentes e jovens, bem como valorizar a educação como pilar do desenvolvimento social. Os livros são impressos em papel biodegradável, no âmbito do compromisso do Banco e da Fundação com a sustentabilidade, e serão distribuídos em todo o País, abrangendo escolas, bibliotecas municipais e distritais, associações culturais, entre outras instituições.
Conforme explicou a presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Dra. Esselina Macome, a “Colecção Gosto de Ler” representa mais do que um simples projecto cultural. É, acima de tudo, uma aposta na formação de adolescentes e crianças, uma vez que a leitura constitui a base de todo o conhecimento e o contacto com estas obras e escritores renomados pode despertar o gosto pela leitura nas crianças.
“Ao associar-se a esta iniciativa, o Standard Bank pretende contribuir para a formação dos jovens e das crianças nesta dimensão essencial. Esta colectânea representa, também, uma homenagem a alguns dos nossos escritores, que se têm dedicado à nobre tarefa de escrever e de levar a leitura ao público, através de contos e de outras formas literárias”, referiu.
Num outro desenvolvimento, Dra. Esselina Macome assegurou a continuidade do apoio do Standard Bank à promoção da literatura moçambicana. “Esta é apenas a primeira fase. Temos a expectativa de continuar a colaborar no reforço da capacidade de leitura no seio dos jovens e crianças”.
Na ocasião, o escritor Mia Couto, em representação da FFLC, realçou que a iniciativa surge numa altura em que a leitura é pouco praticada no País e que os escritores enfrentam dificuldades para levar os seus livros aos leitores.
“O essencial, neste momento, é que os jovens leitores tenham a possibilidade de aceder aos livros desta iniciativa, que serão distribuídos por todo o País, em escolas, associações culturais e outras instituições, permitindo que os autores vejam cumprido o seu verdadeiro sonho, que é o de serem lidos”, frisou o escritor.
Importa referir que, para além da produção e distribuição, estão previstas actividades de leitura e de promoção, bem como parcerias com escolas e centros comunitários, com vista ao fortalecimento da identidade cultural moçambicana e ao estímulo do gosto pela leitura.
