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Com milhares de contratos ilegais Presidente Nyusi quer Vistos mais rápidos do Tribunal Administrativo

Com milhares de contratos ilegais Presidente Nyusi quer Vistos mais rápidos do Tribunal Administrativo

Foto da Presidencia da RepúblicaAcumulando milhares de actos e contratos executados sem o Visto Obrigatório do Tribunal Administrativo (TA) desde 2015 o Presidente Filipe Nyusi demandou de Lúcia Buinga Maximiano do Amaral, a nova presidente do TA, mais “celeridade processual, particularmente nos processos relativos ao pessoal e nos processos não relativos ao pessoal”.

“Tomamos esta ocasião para mais uma vez alertar para imperiosa necessidade de imprimir a devida celeridade processual, particularmente nos processos relativos ao pessoal e nos processos não relativos ao pessoal, referimo-nos as nomeações, progressões e mudanças de carreiras bem como os contratos estruturantes da actividade do Estado como são os de empreitada, de obras Públicas, de concessão de serviços Públicos, de fornecimento contínuo de bens e serviços pela Administração para fins de imediata utilidade Pública, bem assim os contratos de créditos internacionais cuja implementação só pode ocorrer depois da concessão do Visto. Nós queremos que o Tribunal Administrativo contribua para o nosso melhoramento no indicador de doing business”, afirmou o Chefe de Estado após empossar a nova presidente do TA, nesta segunda-feira (13).

Lúcia do Amaral substitui Machatine Munguambe, que avaliou negativamente todas as Contas do 1º mandato de Filipe Nyusi, durante os 2 mandatos em que liderou o Tribunal Administrativo.

O @Verdade descortinou que nesse período o Governo de Filipe Nyusi executou milhares de actos e contratos sem o Visto Obrigatório do Tribunal Administrativo. Só em 2016 foram “384 os actos e contratos que foram executados sem o Visto Obrigatório do Tribunal Administrativo competente e 48, sem a remissão ao mesmo, para efeitos de anotação”.

Em 2018 o TA reportou “um total de 1.029 actos e contratos analisados neste âmbito, um título de nomeação provisória e 1 contrato, ambos do Instituto Nacional da Marinha, 306 contratos da Direcção Provincial da Saúde de Inhambane, 4 da Direcção Provincial das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos de Gaza, 1 da Direcção Provincial da Saúde de Gaza e 1 da Direcção Provincial das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos da Zambézia, foram executados sem o visto obrigatório do Tribunal Administrativo”.

Foi ainda empossado, para um 2º mandato como Vice-Presidente do Tribunal Supremo, João António da Assunção Baptista Beirão.

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