Cinco irmãos, com idades compreendidas entre 22 e 38 anos, estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), acusados de assassinar, propositadamente, uma anciã de 78 anos de idade, a 01 de Janeiro em curso, no distrito de Jangamo, província de Inhambane.
O caso descrito como ajuste de contas, deu-se numa madrugada, na localidade de Ravene, no posto administrativo de Cumbana. Os indiciados foram presos depois de uma denúncia popular e as autoridades policiais afirmam ter encontrado na residência da vítima a catana e os paus usados para o cometimento do crime.
Os indiciados acusam a idosa de ser responsável pela morte da sua mãe com recurso a feitiço, em Abril do ano passado. A malograda vivia sozinha após ter sido expulsa da sua habitação no mesmo mês em que a progenitora dos presumíveis homicidas morreu.
“Quando fico doente sempre sonho com ela [a idosa]. Dai que, devido aos nervos pela morte da minha mãe, e por eu cair constantemente doente por causa dela, no dia 30 de Dezembro fui à casa dela e perguntei o que se passava”, narrou um dos irmãos à Televisão de Moçambique. A resposta da anciã foi de que a próxima vítima seria o jovem, o que agravou a ira.
O suposto homicida contou ainda que perguntou à finada o que é que esta pensava fazer para deixar a sua família em paz e na falta de resposta ele agrediu fisicamente a idosa.
Um outro indiciado nega ter participado no crime, mas disse que tomou conhecimento de que um dos seus irmãos violentou a anciã. A sua detenção aconteceu por ter estado ao lado dos irmãos numa festa, segundo as suas palavras.
Juma Dauto, porta-voz da PRM em Inhambane, disse à Televisão de Moçambique que a Polícia achou os instrumentos contundentes usados para o cometimento do delito na casa da vítima. Eles são assassinos confessos, uma vez que assumiram ter agredido fisicamente a idosa.
