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Cheias: mais de 130 mil desalojados em Gaza; fundos de emergência esgotaram

Vista aérea do Chokwe inundado a 26jan2013Os efeitos das cheias continuam a atormentar na província de Gaza, Sul de Moçambique. O número de centros de acolhimento aumentou, para 26, para acomodar os 138.597 desalojados que viram as suas residências submergir na semana passada quando as águas do rio Limpopo transbordaram. No balanço desta Terça-feira (29), o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), havia contabilizado 41 vítimas mortais.

Nos dos distritos de Chókwè, Guijá e Chiqualaquala existe um número ainda não determinado de pessoas que aguarda resgate para as zonas seguras. As operações evacuação estão em curso através de helicópteros, da força aérea sul-africana, porque o acesso à aqueles pontos ainda é difícil por via rodoviária e através de embarcações. Cenário idêntico vive-se nos distritos de Chigubo e Massangena.

Toda ajuda é necessária

Entretanto em alguns regiões do Município de Chókwè as águas começaram a baixar e algumas pessoas começaram a retornar para as suas residências, apesar dos apelos das autoridades sanitárias para que tal não aconteça até que as condições de saneamento sejam melhoradas.

A corrente eléctrica foi restabelecida, bem como o abastecimento de água que estava interrompido. 100 homens das Forças Armadas da Defesa de Moçambique foram destacados para auxiliar o Conselho Municipal na limpeza da urbe.

Neste momento, as grandes necessidades das vítimas estão relacionadas com a insuficiência de tendas, tanques de água, cobertores, redes mosquiteiras, produtos alimentares, material escolar, vestuário e medicamentos.

Numa altura em que o drama das cheias ainda está longe de acabar, pois os níveis hidrológicos das bacias dos rios Zambeze, Pungué, Inkomati, Limpopo e Maputo continuam elevados e a chuva continua a cair no centro e norte de Moçambique, a porta-voz do INGC, Rita Almeida, referiu que os 120 milhões de meticais alocados ao Plano Nacional de Contingência para mitigar os efeitos das calamidades naturais esgotaram.

Refira-se que a época de chuvas no nosso país dura habitualmente até Março e que em Fevereiro existe a iminência da época de ciclones.

O Governo lançou apelo à comunidade internacional, parceiros de cooperação e singulares para que prestem todo o seu apoio que for possível.

Se o leitor pretender prestar o seu apoio as vítimas das cheias CLIQUE AQUI PARA ENCONTRAR OS CONTACTOS do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e da Cruz Vermelha de Moçambique que são as Instituições que estão a coordenar toda ajuda.

 

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