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Chuck Norris fazendo graça é o que há de melhor em “Os Mercenários 2”

E não é que Chuck Norris volta da aposentadoria para salvar o dia? Mais uma vez. Até ele entrar em cena, “Os Mercenários 2” é relativamente engraçado e parece se levar a sério demais.

Os valentões veteranos -incluindo Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e DolphLundgren- estão a correr atrás de uma gangue liderada por um vilão com o sugestivo nome de Vilain (interpretado pelo não menos veterano e aposentado Jean-Claude Van Damme), que roubou uma caixinha com informações preciosas, entre outras maldades.

As motivações -como no primeiro filme da série, lançado em 2010, e com cenas rodadas no Brasil, o que rendeu um comentário bem infeliz de Stallone- pouco importam. Até porque depois de dez minutos de história o que menos se lembra são as motivações. O que conta são as pancadarias, tiroteios e explosões. E, nesse sentido, o filme não faz feio.

As piadas internas são, em sua maioria, alguma referência ao passado mais glorioso dos atores. Por isso, aqueles que nunca os acompanharam não vão entender por que “a turma do fundão” está rindo.

Ainda assim, é possível achar alguma graça a partir da entrada de Norris, que faz paródia de sua persona, e o ataque de uma cobra. É, sem dúvida, o melhor momento do filme, e depois disso, tudo parece mais pálido e sem graça.

Realizado por Simon West (“Lara Croft: TombRaider”), “Os Mercenários 2” deve ser visto como aquilo que é, e não mais do que isso. Procurar qualquer profundidade para justificar o filme é perda de tempo. Não é homenagem, não é releitura. É um filme de ação competente no que se propõe.

Stallone também assina o roteiro -junto com Richard Wenk- e cria diálogos que se encaixam ao seu perfil de personagem, se levados com bom humor, porque, do contrário, são constrangedores. Já Jason Statham faz o seu braço direito também versado na arte de atirar e dar pancada.

A franquia não dá sinais de cansaço e espera-se Nicolas Cage para o terceiro filme. Rumores também dão conta de que uma versão feminina -que incluiria Sigourney Weaver e Linda Hamilton, no elenco- pode estar a caminho.

Enquanto houver ex-astros de filme de ação no ostracismo sempre há a chance de um novo filme. É o fim da aposentadoria em Hollywood.

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