Os vinte e cinco chineses sequestrados no Egito foram libertados, esta Quarta-feira, um dia depois de serem tomados como reféns por beduínos, segundo a agência de notícias Xinhua.
Foi o segundo sequestro de trabalhadores chineses na África nos últimos dias. A China antes havia declarado-se “chocada” pelo sequestro de 29 trabalhadores chineses por rebeldes do Estado sudanês de Kordofan do Sul, para onde Pequim enviou uma delegação encarregada de negociar a libertação do grupo.
Segundo a Xinhua, os 25 trabalhadores (24 operários duma fábrica de cimento da península do Sinai, mais um tradutor) foram soltos em boas condições.
Os sequestradores exigiam a libertação de activistas beduínos presos, segundo as fontes tribais. A Xinhua disse que o sequestro durou 15 horas.
Os casos do Sinai e do Sudão ilustram os crescentes riscos aos quais os chineses expõem-se por conta da sua crescente presença global, e do facto de Pequim explorar recursos e oportunidades empresariais nas regiões perigosas, geralmente desprezadas por companhias ocidentais.