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“Chapeiros” paralisam actividades em Nacala-Porto por má actuação da Polícia Municipal

Cerca de cinquenta automobilistas dos transportes semicolectivos de passageiros, vulgo “chapa 100”, que operam em diversas rotas da cidade de Nacala-Porto, paralisaram as actividades na manhã de segunda-feira (03) por alegada má actuação da Polícia Municipal.

De acordo com os “chapeiros”, as arbitrariedades da Polícia Camarária consistem em cobranças ilícitas, atribuição de multas abusivas por supostas irregularidades, entre outras infracções na via pública.

Segundo os automobilistas, as multas variam entre 5.000 e 10.000 meticais mas há agentes da Polícia que exigem “refresco” para anular as coimas. A paralisação de actividades visa persuadir as autoridades municipais a envidarem esforços no sentido de corrigirem a má actuação dos seus funcionários.

Os condutores dos “chapas” contaram que os seus patrões exigem por dia uma receita de 3.000 meticais e tanque do carro cheio mas dificilmente eles cumprem a imposição porque parte do dinheiro da receita fica com a Polícia Camarária.

Face a esta situação, o Conselho Municipal da Cidade de Nacala (CMCN)realizou, de imediato, uma reunião com o grupo e a entidade exigiu que os queixosos apresentem provas concretas das suas alegações para que sejam tomadas medidas com vista a corrigir-se o problema.

Entretanto, o vereador para os Assuntos Jurídicos no CMCN, Evaristo Simoco, reconheceu que na Polícia Municipal de Nacala existem indivíduos de má conduta mas nada, por enquanto, pode ser feito contra eles por falta de provas de que se envolvem em extorsões na via pública. A circulação normal dos “chapas” foi reatada por volta das 13h00.

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