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Chá da Namaacha com certificação da União Europeia

Até finais de 2011, uma variedade gama de chá produzida no distrito da Namaacha, na província meridional do Maputo, deverá ter aval para ser exportada para o exigente mercado da União Europeia por a sua qualidade responder às suas exigências.

A aceitação foi dada a conhecer, esta quinta-feira, por Adelaide Agostinho, directora do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica (CIDE) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), realçando que a certificação do chá da Namaacha vai permitir a satisfação do volume elevado de solicitações ao produto feitas por importadores do mercado europeu.

“Isto quer dizer que o chá da Namaacha está a ser produzido de acordo com padrões científicomedicinais internacionais”, enfatizou Agostinho, ajuntando que a certificação constitui mais um incentivo a Moçambique para aumentar o volume da produção e diversificar a sua gama de produtos destinados à exportação.

Ela indicou a seguir que o país está a desenvolver uma estratégia visando um maior aproveitamento de plantas nativas e medicinais existentes para o melhoramento das condições de vida da população e Namaacha é uma das regiões com “excelentes condições climatéricas e uma elevada presença de plantas nativas, como jasmin e artimizia”.

Contudo, a directora do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica do Ministério da Ciência e Tecnologia apontou a falta de unidades de processamento de chá na província do Maputo como um dos constrangimentos que poderão afectar a sua exportação para a União Europeia e outros mercados externos.

Ela falava, esta quinta-feira, no Maputo, à margem da III reunião do MCT com parceiros internacionais de cooperação com Moçambique.

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