No quadro da sua política de responsabilidade social, a Cervejas de Moçambique inscreveu como prioridade número um “Desencorajar o consumo irresponsável de álcool”. Essa medida, segundo explicou José Moreira, Administrador da Cervejas de Moçambique, tem por objectivo, prevenir os cidadãos de várias práticas maléficas, geralmente induzidas pelo consumo irresponsável de álcool.
Sabe-se que muitos cidadãos têm se aproveitado do consumo de álcool para promover práticas que resvalam no cometimento de crimes de vária índole. O consumo de álcool estimula o funcionamento do organismo humano, mas o necessário é que seja no sentido positivo.
De acordo com José Moreira, que reuniu com representantes de órgãos de comunicação social na Beira, é importante que o cidadão tenha consciência da preocupação com bebidas alcoólicas, no sentido que o seu consumo não interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional do indivíduo.
Urge apelar os cidadãos que o consumo de álcool não deve ser consistente e excessivo, tomando em atenção que o alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte.
Por outro lado, sabe-se que o alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Estudos indicam que normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.
O álcool também provoca acidentes de viação, diminuindo o campo da visão da pessoa. Vai daí o envolvimento da Cervejas de Moçambique nas campanhas de sensibilização dos condutores de veículos para não consumirem álcool quando vão conduzir.
Até porque essa prática que tem influenciado a ocorrência de muitos acidentes de viação nas rodovias nacionais, provocando luto, dor e destruição de bens e materiais, é severamente punida nos termos legais.
Outros compromissos da CDM
José Moreira referiu-se nesse encontro com representantes de empresas jornalísticas na Cidade da Beira, que serviu essencialmente para a Cervejas de Moçambique dar a conhecer os novos desenvolvimentos e iniciativas em curso na firma, a outros grandes compromissos.
No total são dez, com destaque para a primeira que desencoraja o consumo irresponsável de álcool.
Os restantes, por ordem sequencial, visam a produção de mais cerveja, mas utilizando menos água. Sabe-se que a problemática de água é global. A água doce potável está esgotando em muitas partes do planeta. É importante de facto que “todos” repensem sobre o uso e eliminem o abuso desse bem finito e já escasso para mais de 1 bilhão de pessoas em todo o planeta.
A previsão é que mais de 3 bilhões sofrerão com a escassez de água potável, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Cervejas de Moçambique também aposta em reduzir o índice de poluição de dióxido de carbono e energia nos seus processos produtivos. Trata-se, sem dúvidas, também duma preocupação global cuja resposta tem andado ainda distante das expectativas.
Acondicionamento, reutilização e reciclagem; e trabalhar de modo a que as operações não produzam resíduos constam também do rol das dez prioridades da CDM.
Por outro lado, a CDM está determinada a incentivar o desenvolvimento de empresas à volta da sua cadeia de valor; além de beneficiar as comunidades onde trabalha. Por exemplo, foi iniciado no último ano financeiro o projecto de cultivo de cevada dos pequenos produtores, tendo já sido distribuídos insumos para a segunda campanha.
Contribuir para a redução do HIV/sida; respeitar os direitos humanos; e assegurar transparência na forma como reporta o progresso da empresa constituem outras prioridades mencionadas por José Moreira no encontro com jornalistas baseados na Cidade da Beira.