Cerca de 700 quilos de marfim foram apreendidos numa loja em Lomé, anunciou quinta-feira a ministra togolesa do Ambiente e Recursos Florestais, Dédé Ahoefa Ekoué.
Em entrevista exclusiva ao site Republicoftogo, Dédé Ekoué disse que os 700 quilos foram apreendidos a 6 de agosto corrente numa loja pertencente a um cidadão identificado como Emile N´Bouké, de 58 anos de idade, detido pelas forças de segurança.
O site sublinha que “o Porto de Lomé parece ter-se tornado numa plataforma de trânsito para traficantes da África Oriental e Central”. Revela igualmente que, em finais de julho último, as Alfândegas de Hong Kong descobriram mais de uma tonelada de marfim escondida num contentor de madeira proveniente do Togo.
Em dezembro de 2012, 24 toneladas de marfim foram apreendidas na Malásia e a carga teria transitado pelo Porto de Lomé, referiu o site, citando a ministra do Ambiente e Recursos Florestais do Togo. “A intensidade da luta é muito inferior à amplidão do tráfico e à sofisticação das redes criminosas montadas”, afirmou.
Citando fontes oficiais, Dédé Ekoué indica que o Togo conta cerca de 60 elefantes e que, no plano internacional, o país “luta contra a utilização do seu território como plataforma de trânsito para tráficos ilícitos de marfim proveniente de outros países, tomando várias medidas”.
Entre outras medidas avançadas pela governante figuram o reforço da supervisão no território e, particularmente, nos postos de entrada e de saída, e a cooperação internacional com países amigos, como os Estados Unidos e os organismos internacionais.
