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Cerca de 32,4% de moçambicanos sofrem de hipertensão arterial

Devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de sal na dieta alimentar, cerca de 32,4% de moçambicanos sofrem de hipertensão arterial, segundo o Ministério da Saúde (MISAU).

A situação faz com que cerca de 300 a 500 pessoas morram em cada mil moçambicanos por ano e “muitos pacientes não seguem as recomendações médicas, optando até por abandono, resultando em muitos óbitos evitáveis”, sublinha o MISAU.

De acordo com Carla Silva, directora do Departamento de Prevenção e Controlo de Doenças Não-Transmissíveis no MISAU, “a hipertensão arterial está a tornar-se cada vez mais crónica em Moçambique”, acrescentando que o facto está associado ao aumento excessivo de consumo de sal, cigarro, álcool e café, para além de não se praticar constantemente exercícios físicos.

Entretanto, Silva salientou estarem já em curso acções com vista ao controlo sistemático da doença, através da presença regular nos distritos de técnicos de Saúde e difusão de boas práticas alimentares à população.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o consumo de álcool e tabaco e ainda os maus hábitos alimentares poderão triplicar a partir de 2020, em países em vias de desenvolvimento, incluindo Moçambique, agravando a taxa de prevalência de hipertensão arterial nestes países.

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