Duzentas companhias aéreas de cerca de 20 países, em sua maioria africanos, integram uma lista negra que as proíbe de voar no espaço aéreo da União Europeia ou transitar em seus aeroportos e Bruxelas já expressou seu desejo de que essa lista seja utilizada em nível mundial depois do acidente com um Airbus A310 da companhia Yemenia perto de Comores.
Lançada em 2006, a lista negra, atualizada periódicamente, pode ser consultada no site . Atualmente, a proibição pesa sobre todas as companhias aéreas dos seguintes países: – República Democrática do Congo (57), Indonésia (50), Angola (17), República do Quirguistão (17), Guiné Equatorial (9), Benin (8), Serra Leoa (7), Suazilândia (6), Libéria (1) e Gabão.
Dezesseis companhias aéreas individuais também fazem parte da lista negra: Ariana Afghan Airlines (Afeganistão); Siem Reap Airways International (Camboja); Air Koryo (Coreia do Norte); Air Company Kokshetau, ATMA Airlines, Berkut Air, East Wing, Sayat Air y Starline KZ (Cazaquistão); One Two Go Airlines (Tailândia); Motor Sich Airlines, Ukraine Cargo Airways, Ukraine Mediterranean Airlines e Volare Aviation (Ucrânia); Silverback Cargo Freighters (Ruanda); Air West (Sudão).
Deste total de 194 companhias aéreas, há quatro outras sobre as quais existem restrições para operar em território da UE: Air Bangladesh, Air Service Comores, além das gabonesas Afrijet e Gabon Airlines.
A companhia Yemenia Airways não faz parte da lista negra, mas, segundo um documento legal da UE obtido pela AFP, a Comissão Europeia investigou no ano passado suas condições de segurança e esteve a ponto de incluí-la na relação.