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Centro de investigação agrária de Boane começa a laborar este ano Boane

O Centro de Investigação Agrária de Boane, província de Maputo, no sul do país, edificado no âmbito da cooperação China/ Africa, visando a transferência de tecnologia chinesa para Moçambique e vice-versa, entra em funcionamento ainda este ano. Com efeito, a sua inauguração está prevista para Outubro próximo.

Falando esta quinta-feira em Boane, momentos após ter visitado as obras daquele empreendimento, o Ministro moçambicano da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue, garantiu que as obras estão a bom ritmo e dentro dos prazos estabelecidos. O centro é o primeiro de um total de 10 a serem instalados em Africa no âmbito do programa de cooperação China/Africa.

Este centro vai ocupar-se de investigação nas áreas da agricultura e pecuária através da troca de experiências tecnológicas entre especialistas e, por via destes, para as comunidades, tendo em vista ao melhoramento da produção de sementes, bem como da qualidade dos solos e introdução de novas culturas, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento económico do país.

“O centro tem de produzir para si e servir de referência tanto a nível nacional como internacional. Tem que produzir para o consumo e para exportação. O ponto de partida não é a disponibilidade de recursos mas a aplicação de novos conhecimentos para a exploração desses recursos”, explicou o ministro.

Massingue revelou que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) já está a trabalhar na elaboração do quadro de pessoal que vai trabalhar no centro, enquanto se organiza para lançar uma espécie de concurso público para manifestação de interesse por parte dos quadros que pretendem integrar a equipa de trabalho. Segundo o protocolo rubricado com os chineses, durante os primeiros três anos de funcionamento cientistas chineses vão trabalhar no treinamento de quadros nacionais que vão integrar a equipa de trabalho do centro que, actualmente, conta com cerca de 200 formandos no exterior, para além dos que estão a fazer o mestrado a nível nacional.

Alguns dos quadros moçambicanos, segundo o ministro, tem estado envolvidos em trabalhos que lhes permitem estar familiarizados de forma detalhada sobre o funcionamento deste centro de investigação científica que vai jogar papel fundamental para o desenvolvimento económico e combate a pobreza em Moçambique. As obras do centro, ora na fase de acabamentos, contemplam laboratórios, residência, para os técnicos, salas de aulas, armazéns, campos de produção entre outras infra-estruturas afins, num empreendimento orçado em cerca de 5.5 milhões de dólares norte-americanos.

O valor, segundo fonte ligada ao projecto, foi disponibilizado totalmente pela China e Moçambique comparticipa financiando outras despesas como são os casos da energia, agua, entre outros materiais que concorrem para a edificação deste empreendimento.

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