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Celso Mandlate: o adolescente artesão com um talento invejável

O adágio popular, segundo o qual “de pequenino se torce o pepino”, encaixa-se perfeitamente no Celso Mandlate, de 14 anos de idade. Ele é um artesão, uma actividade que aprendeu, aos 11 anos, do seu pai Silva Mandlate.

Celso reside na Vila Municipal de Mandlakazi, na província de Gaza, Sul de Moçambique, onde o @Verdade o descobriu numa recente deslocação àquela ponto. Esculpe com arte e mestria. Faz objectos de atrair atenções de quaisquer transeuntes, até dos mais distraídos.

“De pequenino se torce o pepino” quer dizer que é de pequenino que se começa a aprender tudo. Vale também dizer que o carácter molda-se e os valores adquirem-se desde a tenra idade.

É assim que Silva Mandlate fez com o seu filho, que hoje já sabe pegar num tronco de mafurreira, chanfuta, pau-preto, segundo nos explicou, e produzir artigos como tambores batuques, vasos, chaveiros, brincos, colares, anéis, dentre outros. Faz objectos para todos os gostos e idades.

Celso Mandlate faz parte de um grupo de cinco irmãos, dos quais ele é o mais velho e o único que ajuda o pai no artesanato. No entanto, a sua vida não é só esculpir. Estuda. Este ano frequentava a 6ª classe na Escola Primária de Muzamane. Transitou para a 7ª.

Num breve contacto com o @Verdade, o adolescente disse que o seu talento revelou-se muito cedo. Sempre viu o pai a transformar troncos e troncos em objectos de valor artístico ou decorativo. Decidiu experimentar e com a juda do pai fê-lo com mestria. Todos viram nele aptidões extraordinárias.

Com tantos eleogios, Celso não se envaideceu. Segundo nos contou, as obras produzidas pelo seu pai não eram somente uma forma aprendizagem, transmitiam e transmitem-lhe também inspiração.

Com o tempo ganhou habilidades e aperfeiçoou a arte de lidar com a madeira ou com os troncos. Três anos na arte são muitíssimo poucos para se achar maduro, mas acredita que muitos se fascinam com o que faz.

O seu pai, de 42 anos de idade, vê nele um aliado desenvolver esta arte e, por conseguinte, para garantir o sustento da família com base nas obras que ambros produzem. A dona de casa é camponesa.

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