Apesar de a indústria moçambicana estar em recuperação, Moçambique continua a exportar castanha de caju em bruto para a Índia, operação que rendeu ao país o correspondente a cerca de 27,920 milhões de dólares norte-americanos, em 2010.
Lembre-se que a exportação em bruto da castanha de caju foi imposta a Moçambique pelo Banco Mundial (BIRD) e Fundo Monetário Internacional (FMI) e resultou na destruição total e completa da indústria de caju no país, pois ela ficou sem matéria-prima para a sua plena laboração.
Em 2010 funcionaram 16 fábricas de processamento da castanha com uma capacidade instalada de 39 mil toneladas, fruto de investimentos que estão a ser aplicados para emergência e consolidação da pequena e média indústria de processamento deste produto depois do seu colapso na década de 1990 do passado século 20.
Entretanto, no global, as exportações de 2010 resultaram num encaixe de receitas no valor de 42,740 milhões de dólares norte-americanos, contra USD 22,519 milhões de 2009 e 36,717 milhões de dólares de receitas arrecadadas em 2008.
Pela primeira vez na história das exportações moçambicanas da amêndoa de caju foi introduzida, em 2010, a marca Zambique, medida considerada pelo Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) como “uma forte mais-valia do país na reconquista dos mercados externos”.