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Caso de desvio de fundos do estado no tribunal em Dondo

O Tribunal Judicial de Dondo, província de Sofala, Centro de Moçambique, iniciou esta semana o julgamento do caso de desvio de cerca de 200 mil meticais (5,8 mil dólares americanos) pertencentes ao Estado ao nível daquele distrito. Neste caso, encontram-se em julgamento três directores e igual número de responsáveis administrativos que trabalhavam em diferentes estabelecimentos de ensino de Mafambisse.

Os referidos indiciados são: Gabriel Malotane, Mugote Maimure e Filipe Njinga, directores, bem como Horácio Muavassa, Baptista Inácio e Manuel Langa, responsáveis administrativos. Todos os seis réus foram detidos em princípios de Maio passado por ordens da Procuradoria Distrital de Dondo, após uma apurada investigação de uma denúncia feita, ano passado, dando conta do cometimento de um caso de desvio de fundos do Estado.

“(Eles) são acusados de quatro crimes, sendo desvio de fundos do Estado, falsificação de documentos, violação de regras de gestão e pagamento de remunerações indevidas”, indica fonte do Ministério Público, citada pelo “Diário de Moçambique”, na sua edição de hoje.

O procurador-chefe distrital de Dondo, Eugénio Paulo da Graça, disse que o desvio destes fundos “ocorreu de forma faseada e através de manobras pouco claras” envolvendo os directores ora no banco dos réus e os seus respectivos administrativos. Entretanto, o julgamento deste caso foi na quarta-feira adiado, devendo a próxima sessão acontecer no próximo Sábado.

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