Os príncipes herdeiros da Holanda, Guilherme e Máxima, terão pago uma parte da casa que construíram em Moçambique com dinheiro depositado na ilha de Jersey, um reconhecido paraíso fiscal no canal da Mancha, coisa eticamente repreendível por aquelas bandas.
De acordo com o diário De Volkskrant, o anterior Governo holandês, liderado pelo democrata-cristão Jan Peter Balkenende, comunicou no ano passado este assunto a uma comissão, cujos estatutos obrigam a manter confidenciais as matérias abordadas. O jornal holandês avançou que os príncipes pagaram uma parte dos serviços da imobiliária através de uma conta na ilha de Jersey, bem como outros pagamentos “em diferentes países”. A casa que os príncipes herdeiros construíram na península de Manchangulo (Moçambique) tem suscitado grande polémica na Holanda desde o início.
Os serviços de informação da Casa Real holandesa afirmaram, citados pelo mesmo diário, que os príncipes “agiram de acordo com as leis internacionais e não receberam qualquer benefício fiscal”.