Um carro-bomba matou 34 pessoas e feriu mais de 50 na província de Hama, no oeste da Síria, afirmou a agência estatal síria de notícias, esta sexta-feira (20), atribuindo o ataque a forças rebeldes que combatem o presidente Bashar al-Assad.
Não ficou imediatamente claro se o ataque estava de algum modo relacionado com o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que é muito activo na Síria e apoderou-se de várias extensões de território no Iraque.
A Frente Nusra, grupo ligado à al Qaeda e que combate o EIIL, estaria por trás de vários atentados com bomba nos últimos meses em Hama.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo anti-Assad que monitora o conflito, 38 pessoas foram mortas e mais de 40 ficaram feridas na explosão ocorrida em Hurra, um vilarejo muçulmano alauíta perto da cidade de Hama.
Assad é da seita alauíta, uma ramificação do Islã xiita. O Observatório disse que um atacante suicida em um caminhão com explosivos provocou o atentado, matando muitos civis, incluindo mulheres e crianças.