Uma suposta apreensão de 300 sacos de cocaína que estariam misturados com carga de fertilizantes levou, Sexta-feira última, a Polícia moçambicana (PRM) e as Alfândegas a promoverem diferentes encontros para o esclarecimento deste caso na cidade da Beira, província central de Sofala.
Fonte das Alfândegas contactada pelo “Notícias” confirmou que uma transportadora malawiana teria pedido exclusividade ao sector dos Transportes e Comunicações de Sofala no sentido de escoar a sua mercadoria (fertilizantes) usando duas vias, nomeadamente a terrestre, para depois a mesma carga ser levada via fluvial, como forma de encurtar a distância, facto aceite pelas duas entidades.
Mas quando a referida carga chegou ao município de Marromeu, na província de Sofala, foi interpelada por um aparato policial composto pela Força de Intervenção Rápida (FIR), Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), Polícia de Protecção (PT), entre outras unidades, por considerarem que a mercadoria era “quente”, isto é tratava-se de cocaína.
A carga foi então recolhida aos armazéns das Alfândegas na cidade da Beira para posteriormente ser analisada. A fonte avançou que uma equipa mista de peritos das Alfândegas recolheu as amostras que foram avaliadas em laboratórios das duas cidades e os resultados finais ditaram que se tratava de fertilizantes e não cocaína.