O uso de veneno para a caça furtiva está a preocupar as autoridades administrativas do distrito de Mágoè, em Tete, porque no lugar de matar elefantes, para a extracção do marfim, morrem outros animais que procuram os charcos como bebedouros.
Esta é a última versão que os caçadores não autorizados encontraram para em pouco tempo dizimar muitos animais, com destaque para os elefantes, que pretendem extrair marfim.
O administrador de Mágoe, Domingos Macamo, disse que no primeiro semestre os caçadores furtivos aplicaram veneno na água e mataram dez elefantes, além de búfalos, macacos e galinhas do mato.
Domingos Macamo deu a conhecer que alguns indivíduos praticantes desta forma de caça furtiva foram detidos e já foram encaminhados à justiça.
Segundo Domingos Macamo, no primeiro semestre deste ano, pelo menos cinco caçadores furtivos, que usavam veneno e arma de fogo para atingir os seus objectivos, foram capturados, alguns dos quais, de nacionalidade zimbabweana.
O distrito de Mágoè, em Tete, tem sido, nos últimos anos, o mais preferido para a caça furtiva, tanto para nacionais como estrangeiros, devido ao elevado número de animais existentes.
