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Caçadores furtivos caem nas mãos da Polícia em Sofala

Dois presumíveis caçadores furtivos armados estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, desde o princípio do mês corrente. As autoridades alegam ter recuperado em sua posse seis instrumentos bélicos, dos quais duas AKM, e 92 munições.

Dos visados, consta C. Cassimo. Este disse que é curandeiro e não sabe por que razão está privado de liberdade. No dia da sua detenção, ele encontrava-se algures em Gorongosa, onde foi interpelado por um grupo de fiscais do meio ambiente.

Na ocasião, um cidadão identificado pelo nome de Alverino colocou-se em fuga deixando uma pasta na qual as autoridades florestais acharam o material bélico em alusão.

De acordo com a corporação, através do seu porta-voz Daniel Macuácua, os indiciados, detidos na cidade da Beira, começaram a caçar animais protegidos na província do Niassa, a seguir na Zambézia e, por fim, em Sofala, onde foram detidos no dia 05 de Maio, em Gorongosa. Das seis armas apreendidas, fazem parte quatro de fabrico caseiro, para além de três carregadores de AKM.

Esta detenção acontece poucos dias antes de outros seis supostos traficante de recursos faunísticos e minerais sentarem-se no banco dos réus, a partir segunda-feira (14), na província de Sofala.

Os réus, que aguardavam o julgamento em liberdade, desde o ano passado, foram surpreendidos na posse de marfim, pedras preciosas, armas de fogo e outros instrumentos usados para a caça de animais protegidos e em áreas de conservação.

Eles foram restituídos à liberdade mediante o pagamento de fiança que varia de 40 a 50 mil meticais, facto que deixou as entidades que lidam com os assuntos ambientais agastadas.

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