Os trabalhadores do Banco Tchuma S.A., que há anos se queixam de situações tais como rescisão de contratos por razões supostamente não especificadas e sem uma informação prévia aos visados, não concessão de créditos aos clientes e falta de revisão de salários, protagonizados pelos seus gestores, podem ver os problemas de que se queixam ultrapassados, em resultado de a Sociedade de Investimento Geocapital estar interessada em adquirir 45 porcento das acções daquele banco moçambicano.
A Geocapital desfez a sua parceria com o Moza Banco, há mais de um ano, ao vender a sua participação ao Banco Espírito Santo. O Banco Tchuma passar-se-á a designar Banco Mais, no âmbito da restruturação.
Segundo a África Monitor Intelligence, a Geocapital aliou-se a um accionista de referência em Portugal, dois de Macau e prepara-se para adquirir 45 porcento de participações no capital do Banco Tchuma, que deverá ser restruturado com vista a resgatar a sua credibilidade no país.
A Geocapital pretende que o negócio seja efectuado com parte de fundos de investimento oriundos da Tunísia, através da Tuninvest. Sobre este assunto, o @Verdade contactou a direcção do Banco Tchuma para perceber, entre outras coisas, até que ponto este negócio é viável e pode realmente tirar o banco da crise, mas a pessoa alegadamente indicada para fornecer tais esclarecimentos estava indisponível.