A bondade internacional na assistência dos moçambicanos, particularmente aqueles que sentiram na pele os ciclones Idai e Kenneth, tende a esconder a responsabilidade que os países mais desenvolvidos tem nas Mudanças Climáticas. O Banco Mundial, doador e financiador do combate a pobreza, é também um dos grandes investidores dos combustíveis fósseis, principais destruidores da camada de ozono do nosso planeta, tendo colocado pelo menos 10 biliões de Dólares nas indústrias do carvão, petróleo e gás natural que operam no continente africano. No nosso país a instituição investiu no gás de Inhambane, no carvão de Tete e está agora a impulsionar o gás natural da Bacia do Rovuma. Questionado porque não investe em energias renováveis em Moçambique o presidente da instituição, David Malpass, disse “ainda estamos a procura” de projectos.
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