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BAD decide esta semana investimento de meio bilião de dólares na Área 1

BAD decide esta semana investimento de meio bilião de dólares na Área 1

Foto de Adérito CaldeiraO Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) poderá decidir esta semana o investimento de cerca de meio bilião de dólares no consórcio que vai explorar o gás natural existente no Campo Golfinho/Atum da Área 1, na Bacia do Rovuma. “Temos interesse de participar no financiamento da Área 1 e também temos interesse em financiar a optimização a participação da ENH”, revelou o representante do BAD em Moçambique, Pietro Toigo.

Falando a jornalistas, no balanço do 2º Fórum de Investimento em África organizado pela instituição financeira multilateral na vizinha África do Sul, Pietro Toigo revelou que o Conselho de Administração do BAD está a considerar investir consórcio que vai explorar o gás natural existente no Campo Golfinho/Atum. “A nossa participação vai ser abaixo de meio bilião de dólares, pequena, mas que achamos que é estratégica porque somos um parceiro de desenvolvimento, somos um parceiro participado pelo Governo de Moçambique”.

Para além do financiamento directo à Área 1 o Banco Africano de Desenvolvimento, única instituição financeira com rating AAA onde o Governo de Moçambique tem 1 por cento do capital de risco, tem interesse “em financiar a optimização a participação da ENH”, precisou Toigo. O representante do BAD em Moçambique explicou que o financiamento ao consórcio que vai explorar o gás natural existente no Campo Golfinho/Atum “vai ser apreciado pelo nosso Conselho de Administração na próxima semana”.

“Vamos ver como podemos participar para optimizar a participação moçambicana dentro do consórcio dentro de um prazo mais alargado, não é uma promessa mas em princípio o BAD acha que o gás para ser o transformador da economia moçambicana temos de investir fortemente nas ligações entre os projectos (de exploração) e a economia moçambicana e reforçar essas ligações com a agricultura, o gás é um imput para a produção de fertizantes, com a indústria, nomeadamente com a produção de energia eléctrica, e com políticas equilibradas sobre o conteúdo local, que dê um verdadeiro incentivo às empresas moçambicanas a entrarem na cadeia de valor do gás”, detalhou Pietro Toigo.

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