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Autárquicas 2013: MDM “paralisa” literalmente a cidade da Beira

No décimo primeiro dia de campanha eleitoral, o candidato à edil da Beira pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, voltou nesta sexta-feira (15) a privilegiar caravana, tendo interrompido o trânsito nas artérias da cidade por onde passou.

A quase infindável fila de viaturas, acompanhada por uma moldura humana, percorreu a zona da Praia Nova, mercado do Goto, passando pelo bairro de Esturro, tendo desaguado na Munhava. Durante esta sexta-feira (15), a cidade da Beira mostrou-se pequena para milhares de pessoas e centenas de veículos que se fizeram à rua em apoio a Daviz Simango, candidato à edil pelo Movimento Democrático de Moçambique.

Nas artérias da segunda maior autarquia do país, o cenário era de último dia de campanha eleitoral. Porém, engana-se quem assim pensou. Na verdade, o partido do galo pretendia abafar a presença do secretário-geral e membro da Comissão Política da Frelimo, Filipe Paúnde e Alberto Chipande, respectivamente, que se encontra no Chiveve para reforçar o processo de caça ao voto de Jaime Neto, candidato pela Frelimo. E o MDM fê-lo com o devido esmero.

“Na Beira, mandamos nós”, gritavam um grupo de militantes pendurados num camião. Centenas de viaturas, motociclos, bicicletas, bandeiras, e o barulho de buzinas tornaram as ruas da Beira intransitáveis. A caravana, que percorreu a zona da Praia Nova e os bairros de Esturro, Muchatazina e Munhava, não só mostrou que o Chiveve é bastião do MDM como também tirou dúvidas relativamente ao facto de que se trata da maturidade de uma força política que já conquistou o seu espaço. Ao longo do trajecto, dezenas de munícipes íam juntando-se à festa, acenando para a caravana.

“Esta estrada é de Daviz Simango”, disse Ângela Cipriano, residente no bairro de Muchatazina, apontando a uma estrada recentemente reabilitada. Porém, os problemas relacionados com o acesso a água potável e o saneamento do meio continuam a preocupar os moradores daquela zona residencial e Munhava. “Quando chove, este bairro fica todo alagado”, queixou-se Zeferino Peixe-Pedra, morador da Munhava, tendo acrescentando que a edilidade “tem de olhar para todos os bairros sem excepção”.

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