No terceiro da campanha eleitoral, esta quinta-feira (07), o candidato a edil do Município da Matola pela Frelimo, Calisto Cossa, depois de percorrer algumas ruas e mercado de Malhapsene realizou um comício no bairro de Sikwama, cuja audiência era corporizada pelos “camaradas” e um grupo de crianças.
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Foi um encontro que serviu para, mais uma vez, este candidato renovar as promessas de junto com os munícipes minimizar os problemas de que enferma aquela zona, caso seja vencedor das eleições de 20 de Novembro. Sikwama, neste momento, é um bairro que debate-se com uma cada vez mais crescente taxa de criminalidade, segundo residentes entrevistado pelo @Verdade, facto que, aliás, é agravado pela falta de Esquadra de polícia. A zona não possui mercado e corrente eléctrica que chega é de péssima qualidade.
Durante o comício, Calisto Cossa disse estar a par de todos os esses problemas e pediu confiança aos cidadãos no sentido de depositarem seu voto nele. “Sabemos que a escola que aqui e encontra não possui carteira, mas para resolvermos isso precisamos da vossa confiança”, disse. O candidato dirigiu-se aos jovens quase inexistente no local afirmando conhecer também as suas preocupações.
A finalizar o seu discurso, Cossa atacou o seu concorrente directo, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Silvério Ronguana.
Questionou, na altura, como era possível criar-se uma pensão de reforma com um metical, uma ideia avançada por Ronguana para as vendedoras dos mercados, na Matola. Uma vez que estas apesar de pagarem diariamente uma taxa para poder vender não possuem nenhuma garantia de velhice.
Aliás, o ataque ao candidato do MDM prosseguiu numa outra ocasião, quando o secretário da Frelimo, no bairro de Liberdade, referiu-se a este como sendo um candidato “encomendado”.
Entretanto, pouco antes de rumar para Liberdade, Cossa visitou a empresas de produção de cabelos artificiais, Darling. No local, o seu discurso não encontrou um “terreno fértil”, pois os trabalhadores deste local cansaram de promessas falsas.
“Há mais um menos cinco anos atrás a actual presidente da Assembleia da República (AR), Verónica Macamo, esteve a fazer os mesmos pedidos (confiança e voto) e mesmas promessas pelo senhor Arão Nhancale, mas as coisas só tiveram tendência a piorar (…)”, declarou uma das trabalhadoras.
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Na ocasião, estes exigiram a remoção do monte de lixo que é depositado ao lado do estabelecimento. o mesmo que nalgumas vezes chega a ocupar a parte frontal impedido a entrada das pessoas.
“Aquele lixo foi removido (da parte frontal) porque sabiam que o candidato da Frelimo vinha aqui,” acrescentou. E em resposta a esta preocupação, Cossa pediu confianças.
No entanto, neste terceiro dia de campanha, o candidato da Frelimo manteve a mesma postura dos dias anterior, ou seja, continuava com pouco diálogo com os munícipes durante o contacto interpessoal e na campanha porta a porta, limitando-se a distribuir o material de propaganda, nomeadamente camisetas, bonés e cestos.
