Os mortos pelas fortes chuvas, enchentes e deslizamentos ocorridos no norte do Chile aumentaram para 28, enquanto o número de desaparecidos foi reduzido para 59, segundo informaram nesta sexta-feira as autoridades.
O Escritório Nacional de Emergência (Onemi) disse no seu último relatório que o Serviço Médico Legal (SML) identificou duas novas vítimas mortais por conta do temporal que afectou as regiões de Coquimbo, Atacama e Antofagasta em 25 de Março.
Segundo a lista de mortos do Ministério do Interior, 25 foram achados na região de Atacama, a mais afetada pela catástrofe, e os três restantes na de Antofagasta. O número de pessoas desaparecidas, no entanto, ficou situado em 59, 26 a menos que no último balanço facilitado pelas autoridades.
A catástrofe deixou 29.739 desabrigados, dos quais 1.262 seguem em albergues porque suas casas ficaram destruídas ou gravemente danificadas, precisou a Onemi.
Nas zonas afetadas, seguem os trabalhos para retirar os escombros e limpar o lodo, tarefas que durarão várias semanas. O Ministério da Saúde mantém o alerta sanitário nas localidades de Copiapó, Chañaral, Caldeira, Terra Amarela e Diego de Almagro, entre outras, na região de Atacama, onde, além disso, a população está sendo vacinada para evitar doenças infecciosas.
A presidente chilena, Michelle Bachelet, anunciou há algumas semanas um fundo de US$ 1,5 bilhão para fazer frente à situação, uma quantia superior à destinada para enfrentar o terremoto de Iquique e o incêndio de Valparaíso do ano passado.