O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, nomeou por despacho presidencial Augusto Paulino para um novo mandato no cargo de Procurador Geral da República (PGR) de Moçambique.
O juiz Paulino, que foi nomeado para um primeiro mandato em Agosto de 2007, substituiu no cargo o juiz Joaquim Madeira.
Até à data da sua nomeação, o novo PGR desempenhava as funções de presidente do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, e em tempos assumiu o de juiz-presidente do Tribunal Aduaneiro de Maputo e de juiz-presidente do Tribunal Judicial da Província de Maputo.
Augusto Paulino exerceu ainda funções na Secção de Instrução Criminal, 8ª Secção Criminal e na 4ª Secção Cível no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Em 2002 foi transferido para a 10º Secção Criminal.
Aliás, seria na 10ª Secção Criminal que o novo PGR viria a se notabilizar, ao julgar o mediático `caso Cardoso´.
Transmitido, pela primeira vez, em directo pela televisão e rádio, o julgamento teve como co-réus Aníbal António dos Santos Júnior (Anibalzinho), Nini Satar, Vicente Ramaya, Ayob Satar, Manuel Escurinho e Carlitos Rachid, todos condenados a penas de prisão maior por se ter provado o seu envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso, e no ferimento grave do seu motorista, Carlos Manjate, uma ocorrência registada a 22 de Novembro de 2000.