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Até 2015: governo prevê reduzir analfabetismo até 30 por cento

Até 2015: governo prevê reduzir analfabetismo até 30 por cento

O governo moçambicano reafirmou a determinação de reduzir os actuais níveis de analfabetismo estimados em 48,1 por cento para 30 por cento até ao ano 2015, no quadro de esforços consagrados nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).

Para o efeito, o Executivo assumiu o compromisso de alfabetizar, pelo menos, um milhão de pessoas por ano, segundo o preconizado no Plano Estratégico da Educação 2006/11 que se traduz no aumento do acesso aos programas de alfabetização, na melhoria qualitativa e relevância dos programas e no reforço das capacidades dos Institutos de Formação de Educadores de Adultos (IFEAs).

A determinação foi renovada, terça-feira, em Maputo, na cerimónia de abertura da IV Oficina de Cooperação Sul-Sul no domínio da Educação e Formação de Jovens e Adultos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), evento organizado pelo Ministério moçambicano da Educação.

Discursando na ocasião, o Ministro da Educação, Zeferino Martins, disse que Moçambique tem vindo a intensificar o investimento na educação, com prioridade à educação básica, incluindo a alfabetização, como um meio indispensável para a participação social e económica efectiva e ainda como forma de empoderar e educar não só o indivíduo, mas também as sociedades.

O país, através do Ministério da Educação e, dando como respostas às exigências do Milénio, tem desenvolvido programas específicos, como a alfabetização regular, alfabetização via rádio e televisão, família sem analfabetismo, educação nãoformal, acompanhados de iniciativas de outros segmentos da sociedade civil que promovem as actividades de alfabetização.

“Os resultados destes programas são já visíveis, destacando-se, entre outros, a alfabetização através do Programa de Alfabetização via Rádio, a mudança de estilo e das condições de vida das comunidades através de cursos de educação não – formal”, disse Martins.

Neste contexto, a IV Oficina vai avaliar o grau de cumprimento do plano estabelecido pela rede de cooperação, em matéria de educação e formação de jovens e adultos e, simultaneamente, avaliar o grau de implementação das acções estabelecidas para o período 2009/10.

A oficina vai debater também indicadores de educação de jovens e adultos que permitem monitorar as recomendações açodadas em Belém, tendo em cinta que os países acumularam experiências relevantes no desenvolvimento dos programas da Alfabetização e Educação de Adultos (AEA) que podem ser partilhados.

“Teremos, por conseguinte, que prestar atenção ao revigorar da aprendizagem e educação de adultos; adoptar medidas de monitoria; projectar e implementar mecanismos regulares de registo e acompanhamento nos níveis nacional e internacional”, ressaltou Martins.

Sob o lema “Unidos na Educação e Formação de Jovens da CPLP para o Desenvolvimento do Espaço Sul-Sul”, o encontro de Maputo junta peritos de todos os países membros desta comunidade.

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