A Polícia assegura que o grupo que em dois minutos assaltou o Banco Comercial de Investimentos (BCI), esta segunda-feira (22), na cidade de Quelimane, era composto por três indivíduos e está em parte incerta com 10 milhões de meticais.
No assalto, ocorrido na Avenida Eduardo Mondlane, ao lado das bombas Pio Matos, os malfeitores, munidos de armas de fogo e baionetas, assaltaram uma viatura da empresa de segurança G4S que transportava valores monetários do BCI, por volta das 10:00h, defronte das instalações do estabelecimento lesado.
Na altura do roubo, cinco agentes da G4S encontravam-se de serviço, dos quais dois nas instalações e três que se faziam transportar no veículo que levava dinheiro. Os meliantes usaram uma viatura de marca Toyota Corola cuja matrícula não foi identificada.
A Polícia da Republica de Moçambique (PRM) na Zambézia confirmou o assalto e disse que é o segundo à mão armada que ocorre em menos de 60 dias na mesma avenida.
Elcídia Filipe, porta-voz da PRM, na Zambézia, disse que o roubo deveu-se à falta de responsabilidade por parte dos funcionários daquela empresa segurança privada, pois no momento do assalto “ficaram de braços cruzados”. Refira-se que dos cincos homens da G4S, dois foram evacuados para o Hospital Provincial de Quelimane, um carece de cuidados especiais devido à gravidade dos ferimentos.
Entretanto, em conexão com o caso, foram detidos, ainda na tarde desta segunda-feira, cinco agentes da G4S para investigações. Com esse assalto à mão armada, a cidade de Quelimane parece estar a voltar a ser fustigada pela onda de criminalidade depois de nove meses de um aparente sossego.
Há dias, por volta das 12:30h, um cidadão, gerente de uma loja na zona da Águia, foi ameaçado com uma pistola por indivíduos desconhecidos na mesma avenida onde se deu o assalto ao BCI, tendo os meliantes se apoderado de 200 mil meticais que seriam depositados num dos bancos locais.