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As filas para trocar as cartas de condução

É gratificante ler, semanalmente, o vosso jornal, quer pela diversidade dos artigos e assuntos, quer pela forma directa e frontal como são abordados. Na edição do dia 10 de Junho li o artigo sobre a obrigatoriedade da carta biométrica a partir de Julho próximo. Tudo bem.

Entretanto, imagino as longas fi las que se formarão e os vários estratagemas para as furar. Será que o Instituto Nacional de Viação (INAV) terá um guiché somente para as substituições e outro para os que tratam pela primeira vez a carta, ou será o mesmo? Afigura-se-me uma situação pertinente, razão por que tomei a liberdade de vos escrever, ousando contar com a vossa habitual atenção.

O tratamento que é dado aos utentes, segundo o Instituto Nacional de Viação, não é diferenciado, ou seja, não há diferença entre o atendimento que é dispensado aos utentes que vão requerer a substituição da antiga carta (cor-de-rosa) pela nova, e o que é dado aos que tratam a carta pela primeira vez.

Este facto surge da necessidade de se fazer a captação de dados (foto, impressão digital, etc.) e a sua posterior introdução no sistema informático, o que acontece pela primeira vez, visto que para se obter a antiga carta não era necessário passar por este processo, daí a ausência de um tratamento diferenciado. Portanto, a fila que estes dois grupos de utentes formam é a mesma. Os que pedem a substituição da carta antiga fazem-no como se fosse a primeira vez.

Nota da Redacção

Quanto às negociatas que poderão, porventura, surgir para agilizar o processo de substituição ou emissão da carta de condução, cabe a cada um de nós, cidadãos, combater este mal chamado corrupção. Este apelo é feito aos utentes do Instituto Nacional de Viação, assim como aos funcionários do mesmo.

Aliás, este tipo de práticas tem sido recorrente nas escolas de condução assim com no INAV, facto que culminou com a descoberta de mais de 70 funcionários daquela instituição envolvidos em esquemas de corrupção.

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