Cerca de 18 milhões de meticais já foram gastos em estudos de consultoria destinados à avaliação do impacto ambiental e nível de segurança visando desenvolver acções de melhoramento das barragens dos Pequenos Libombos, Corumana, Massinguir e Macarretane, nas províncias do Maputo e Gaza, Sul do país.
O valor está a ser aplicado desde 2010 e visa avaliar também os custos operacionais e a sua capacidade hidráulica para darem lugar a obras de reabilitação e ampliação das infra-estruturas, segundo a Administração Regional de Águas do Sul (ARA-Sul), para além de atestar-se o nível de controlo das águas da chuva contra o impacto das cheias no Sul de Moçambique.
Estes quatro empreendimentos dispõem da capacidade de armazenamento de 4430 milhões de metros cúbicos de água/ano.
Efectivamente, as barragens precisam de trabalhos intensos de controlo da sua operacionalidade por se tratar de “infra-estruturas de grande dimensão e cujo risco de ruptura ou colapso é de dimensão catastrófica”, destaca a ARA-Sul num documento.
Até ao momento, apenas a barragem dos Pequenos Libombos é que já está numa fase avançada de reabilitação, prevendo-se que as obras venham a ser concluídas até Março próximo, segundo Hélio Banze, director nacional adjunto de Águas.
Estima-se em cerca de 74 milhões de dólares norte-americanos o valor que está a ser aplicado para aquele desiderato.
A fase a seguir será a da restauração da barragem de Corrumana a iniciar ainda no presente ano, de acordo ainda com aquela fonte, que acrescentou que os restantes empreendimentos aguardam financiamento para a sua viabilização.
Refira-se que a reabilitação daquelas infra-estruturas destina- se também para o uso do sistema de irrigação nas zonas onde estão a operar.