A Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) defende a entrada de mais pré-candidatos a candidato da Frelimo para a corrida eleitoral de 15 de Outubro. Esta posição contraria o que vem sendo propalado pelo secretário-geral daquele partido, Filipe Paúnde, para quem não há espaço para a inclusão de outros nomes, além dos três já escolhidos pela Comissão Política designadamente, José Pacheco, Filipe Nyussi e Alberto Vaquina.
Os Antigos Combatentes cuja associação é presidida por Armando Guebuza, igualmente Chefe de Estado, não reprovam os nomes já anunciados, mas entendem que, de acordo com os Estatutos da Frelimo, ainda há espaço para que o Comité Central do partido proponha outras figuras.
“Mas que fique claro que os três não foram reprovados. Nós estamos juntos dos três candidatos mas aceitamos que haja mais abertura para mais oportunidades, porque queremos que seja um candidato de consenso”, esclareceu o porta-voz da terceira sessão do Comité Central da ACLLN que decorre desde sexta-feira (21) na Matola, Carlos Siliya.
No debate, que decorreu a porta fechada, não foi avançado nenhum nome dos possíveis candidatos que possam ser integrados nessa corrida que ainda promete muitas surpresas. A ACLLN defende que, mais do que os nomes, o importante é que se observe o que está estabelecido nos Estatutos da Frelimo quanto ao candidato a presidente pelo partido.
“O importante é que deveríamos seguir o que o nosso estatuto diz: que primeiro a Comissão Política propõe (os nomes), mas não dita (…),” vincou. A fonte reconhece, no entanto, o facto de que os novos candidatos a serem escolhidos não concorrem em pé de igualdade com os três já anunciados, uma vez que estes até já fizeram sua caça ao voto a diferentes níveis.
Contudo, Siliya tem quase certeza que os novos pré-candidatos serão figuras “fortes que não necessitarão de fazer campanha que os outros fizeram”.
