Lamine Diack, ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), foi responsável por organizar e permitir a conspiração e corrupção que ocorreu na organização de atletismo, informou nesta quinta-feira uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).
A comissão entregou a segunda parte de seu relatório. A primeira parte, entregue em novembro, levou ao banimento da Rússia do atletismo por uma cultura de doping.
Diack, substituído por Sebastian Coe como presidente em agosto, está sob investigação da polícia francesa por corrupção e foi duramente criticado no relatório.
O relatório informou que Diack “sancionou e possivelmente tinha conhecimento pessoal da fraude e extorsão de atletas realizada por acções da estrutura de governança ilegítima que colocou em prática”.
O relatório informou que o processo de governança da IAAF era inadequado para prevenir corrupção, e que testes e balanços de boa governança não estavam presentes.