A cidade de Quelimane, tem vindo a registar ruptura no abastecimento de água potável em alguns bairros. O problema arrasta-se já há uma semana e os munícipes começam a sentir na pele esta restrição no abastecimento de água. Os munícipes que falaram ao nosso jornal dizem que já são obrigados a percorrem longas distâncias para encontrarem uma fonte de água, isto porque segundo explicaram, há zonas onde a água sai sem interrupção, dai que toda gente recorre a este locais.
Mercia Carvalho, moradora no bairro Brandão, uma das zonas onde a água chega a conta gotas, disse que já não vê a água a jorrar na torneira dela há mais de uma semana e como salvação, Mercia diz que recorre a um fontenário localizado naquele bairro, mais próximo da estrada principal. “Não tenho água há uma semana, e tenho que percorrer quilómetros para encontrar o precioso líquido”- disse aquela entrevistada para depois questionar que “então como serão emitidas as facturas para o pagamento neste mês”?
Alfeito Juma, vive também no Brandão, mas um pouco para a zona de Manhaua e diz que também está com os mesmos problemas de restrições no abastecimento daquele precioso líquido, dai que como alternativa, tem recorrido a fontes alternativas, como poços convencionais abertos nas residências, mas ai os custos são outros. Num outro desenvolvimento, o nosso entrevistado diz ter confiança na empresa fornecedora de água nesta cidade, com vista a resolução do problema o mais breve possível.
Também na zona de cimento água não sai
Afinal o problema não está só na zona rural, ou suburbana como se pensa. Também algumas residências e instituições localizadas na chamada zona de cimento, registam problemas sérios também no abastecimento de água potável.
Nas manhãs, água não sai e nas tardes sai a conta-gotas. Os empregados domésticos que trabalham nos prédios, estes andam com baldes a cabeça, sobem e descem a procura deste precioso líquido. Os tanques reservatórios em algumas residências, já estão a vazar.
FIPAG diz o quê?
A empresa fornecedora de água na cidade de Quelimane, o Fundo do Património de Abastecimento de Água (FIPAG), reconhece o problema e diz que tudo isso deveuse com alguma avaria registada no canal de conduta que sai da estacão de bombagem daquele precioso líquido, em Licuar. Num comunicado, o FIPAG, assegura que uma equipa de técnicos daquela empresa, está no terreno para resolver o problema o mais breve possível.