O Conselho de Regulação do Abastecimento de Água (CRA) aprovou o agravamento, a partir de 1 de Setembro próximo, das tarifas de água ao consumidor que lhe foi proposta pelo Fundo de Investimento e Património de Água (FIPAG). Assim, a partir de 1 de Setembro do presente ano, a água potável passa a custar ao consumidor, na escala de 5 a 10 metros cúbicos mensais, 19 meticais por metro cúbico, contra os actuais 17 meticais nas cidades de Maputo e Matola.
Para o consumo acima de 10 metros cúbicos mensais o cliente que antes pagava 22.20 meticais por metro cúbico, passa a pagar 25.50 meticais por metro cúbico. Ainda em Maputo e Matola, o consumo em ligações comerciais, públicas e industriais, numa escala mínima de 25 metros cúbicos mensais, que antes custava 555 meticais por metro cúbico, passa a custar 610.50 meticais pela mesma quantidade 610.50.
Refira-se que semana passada foram actualizados os preços de combustíveis, nomeadamente, gás e gasolina, em oito por cento, passando a gasolina a custar 40 meticais por litro contra os anteriores 37.02 meticais e o gás de cozinha subiu para 52.84 meticais por quilo contra os anteriores 48.93.
Depois dos combustíveis seguiu-se o ajustamento das tarifas de energia com a Electricidade de Moçambique a anunciar a subida dos preços do seu produto, a partir de 1 de Setembro próximo, em 13.4 por cento passando os clientes da tarifa geral (que usam credelec) a pagar 101.6 meticais por cada quilowatt de energia por hora (kWh), contra os anteriores 89.61 meticais.
De acordo com Electricidade de Moçambique os clientes da tarifa social passarão a pagar 1.3 metical, por kWh de energia, contra 1.2 que pagam actualmente.
Se por um lado é a causa do aumento dos combustíveis é relativamente conhecida desconhece-se os motivos que levam a Electricidade de Moçambique e o Conselho de Regulação do Abastecimento de Água a agravarem as tarifas da energia eléctrica e agua potável.
