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Agentes da Polícia em Mavago tornam-se caçadores furtivos

Agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Mavago, no Niassa, são acusados de prática de caça furtiva e os animais preferidos por estes são os elefantes, que depois de abaterem recolhem os marfins e a carcaça é deixada na mata.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, um membro sénior do executivo local, também está envolvido na caça furtiva e até quarta-feira passada tinha mais de 200 quilogramas de marfim.

“Aqui em Mavago, quando foi detido um caçador furtivo com pontas de marfim, este denunciou membros da Polícia de estarem envolvidos nessa prática e, por outro, até o comando distrital local tem alugado armas aos caçadores furtivos” disse a fonte a coberta de anonimato.

Alfredo Fumo, chefe das relações públicas no Comando Provincial da PRM, disse ontem que “ tivemos esta informação de envolvimento dos membros da PRM e alguns membros do Governo local na caça furtiva, e estamos a trabalhar para apurarmos a veracidade, caso se prove, a tolerância será zero”.

A fonte anunciou que em Mavago encontram-se detidos três caçadores furtivos na posse de duas pontas de marfim e a polícia também está a trabalhar no sentindo de esclarecer o caso. “Já no distrito de Lago, a polícia acaba de neutralizar um jovem de 28 anos de idade que responde pelo nome de Eugénio Issa, que conduzindo ilegalmente, transportava duas pontas de marfim, ele está detido para responder pelos dois crimes”- disse Fumo.

QUADRILHAS NEUTRALIZADAS

Entretanto, ainda citado pelo jornal Diário de Moçambique, Alfredo Fumo disse que durante a semana foram neutralizadas três quadrilhas constituídas por 12 elementos, que, com recurso a instrumentos contundentes, arrombavam residências assim como praticavam crimes de roubo e furto. Para além deste grupo, Alfredo Fumo igualmente disse que encontram-se detidos 11 indivíduos acusados de terem cometido vários crimes.

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