Se na África do Sul os “Elefantes” foram eliminados nos quartos-de-finais pela Nigéria, cá em Moçambique o cenário foi totalmente diferente: a Costa do Marfim conquistou o Africanito de futebol, derrotando a Nigéria na final. Sim, a réplica em miniatura do Campeonato Africano de Futebol, edição 2013, prova que envolveu equipas dos bairros da capital moçambicana.
O campo do Zixaxa no bairro de Chamanculo na cidade de Maputo foi, no último sábado (02), palco das meias-finais e da respectiva final do torneio de futebol infanto-juvenil, entre os bairros da capital do país o Africanito.
A Costa de Marfim, equipa que neste ano representou o bairro do Hulene A, foi a grande vencedora do certame mercê da vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria da Polana Cimento.
Contra todas as expectativas, a equipa anfitriã, a África do Sul de Chamanculo, conquistou a última posição do pódio após derrotar o Níger de George Dimitrov por 1-0, no jogo da atribuição do terceiro e quarto lugar.
Ainda nas meias-finais, as equipas da África do Sul e da Nigéria foram as primeiras a entrar em cena, com o empate a prevalecer durante o período regulamentar. Sem direito ao prolongamento, o embate seguiu à marcação de grandes penalidades tendo a Nigéria vencido 4 a 2.
No outro encontro das meias-finais, a Costa de Marfim suplantou com enorme dificuldade o Níger por 2 a 1, numa partida em que as duas equipas proporcionaram um verdadeiro espectáculo de futebol.
Com o Níger mais arrojado, procurando explorar os flancos, a Costa do Marfim fez valer a sua capacidade de elaboração de jogo, objectivismo e criatividade, acabando por conseguir lograr os seus intentos.
A grande final Já na grande final, o jogo mais esperado do dia, a equipa da Costa do Marfim entrou motivada, dominando por completo. Porém, num lance rápido de contra-ataque em que toda a defensiva havia subido as linhas, viu a equipa contrária adiantar-se no marcador, para o 0 – 1, resultado com que se foi ao intervalo.
Na etapa complementar, a Costa do Marfim manteve o seu jogo, todavia atrás do prejuízo. A Nigéria viu-se encurralada no seu próprio (meio) campo tendo, ao minuto 49 sofrido o golo do empate.
A Nigéria ainda tentou “respirar”, porém quando menos esperava, já no final do encontro sofreu o golo da reviravolta. No fim do encontro, a equipa laranja de Hulene levantou o troféu, deixando um espaço para que as restantes equipas do pódio também levantassem os seus respectivos prémios.
De referir que esta final foi marcada pelo espírito de solidariedade de alguns pequenos atletas, que doaram alguns artigos alimentícios e de vestuário para as vítimas das inundações.